Projetos no setor elétrico são destaques da participação do SiDi na FIEE Smart Future

Projetos no setor elétrico são destaques da participação do SiDi na FIEE Smart Future

Projetos e parcerias com empresas e entidades do setor elétrico foram alguns dos destaques da participação do SiDi na Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação (FIEE Smart Future), que aconteceu entre os dias 23 e 26 de julho, no São Paulo Expo, na capital paulista. Esse setor é um dos focos da estratégia de reposicionamento do instituto no mercado, que tem como objetivo a abertura de novas frentes de atuação. “Por meio de parcerias com empresas concessionárias de energia, o SiDi vem consolidando seu posicionamento no setor elétrico”, afirma Paulo Silas Fernandes, consultor sênior de Desenvolvimento de Negócios do instituto. Como exemplo, ele menciona o projeto de uma plataforma de treinamento e simulação de subestação que vem sendo desenvolvida em conjunto com a ISA CTEEP, uma das principais concessionárias privadas de transmissão de energia elétrica do País. O resultado desse projeto esteve em demonstração no espaço do SiDi na FIEE, dentro do estande da IPD Eletron.

Essa parceria é muito importante, pois vem ao encontro das demandas de transformação digital e de retenção do conhecimento tácito do setor elétrico”, enfatiza Fernandes. Ele também destaca a parceria estratégica mantida pelo SiDi com o Conselho Internacional de Grandes Sistemas Elétricos (Cigré), comitê global que tem como foco o desenvolvimento e compartilhamento de conhecimento na área de sistemas de energia.

O SiDi é um instituto de ciência e tecnologia, atuante no mercado há 15 anos, que nasceu dentro do contexto da Lei de Informática. Vários dos projetos que desenvolveu até hoje são em função de leis de fomento baseados em Lei de Informática, sendo eles, relacionados à tecnologia. “O Instituto é oriundo nos setores de TI e telecom. Nesses 15 anos, desenvolveu projetos desde modelos de celulares, sistemas de aplicações, sistemas em nuvem, sistemas envolvendo segurança cibernética”, explica Paulo Fernandes.

Ele acrescenta que, hoje, o principal motivador para a ampliação de horizontes são novos setores e negócios, mas sempre trazendo a bagagem e especialização do Instituto nas áreas de TI e telecom. “Nós temos, tradicionalmente, a sequência, geração, transmissão e distribuição. Já faz alguns anos que, com o advento do Smart Grid e do Smart Cities, há uma demanda muito grande por modernização da rede. E, paralelo com a rede elétrica, existe cada vez mais uma dependência da rede operativa, que é uma rede de telecom. Antigamente, se falava de convergência de TI e telecom; agora, estamos falando da convergência de TIC com a rede elétrica. Hoje, e daqui para frente, é impossível se desconectar a rede elétrica da rede de telecom, por conta da dependência de comunicação entre os elementos da rede elétrica e a própria rede de telecom”, relata.

Com essa visão da convergência e da transformação digital, que todos os setores, principalmente, o elétrico, tem sofrido ao longo da última década, e que será acelerado ao longo dos próximos anos, é que o SiDi está se posicionando. “O SiDi tem um know-how de desenvolvimento de produto que já tem vislumbrando esses novos mercados. Potencialmente falando, tanto os fabricantes, quanto empresas concessionárias do setor elétrico são nossos clientes para desenvolvimento de projetos”, comenta.

A Plataforma de Treinamento e Simulação de Subestações é uma solução que vai muito além da educação à distância, propondo um novo conceito para Capacitação Corporativa, que foi desenvolvido para formação e reciclagem de técnicos que operam, em missão crítica, as Subestações de Energia. “Trata-se de uma ferramenta utilizada para realizar o treinamento de manobras de liberação de equipamentos e recomposição pós-ocorrências ou blackouts, de forma virtual, além de treinar os técnicos nas mais diversas configurações e contingências operativas”, explica Paulo Fernandes.

O SiDi tem visado programas de fomento, como, por exemplo, o P&D Aneel, a fim de poder desenvolver projetos de pesquisa junto às concessionárias, sendo seu foco e viés principal sempre trazer parceiros privados para dentro do projeto, porque um dos pilares que podem ser questionados do ponto de vista de P&D é possuir o pós-projeto, onde se desenvolve uma pesquisa, se desenvolve determinada solução com o produto, dando continuidade, pois não pode virar um paper de gaveta. “Com isso, é natural que o SiDi sempre pense no projeto de P&D para um cliente, seja ele fabricante ou concessionária, com suporte do setor privado. Sempre entendemos que a aproximação com as empresas é importante”, ressalta Fernandes.

Na prática, o trabalho do SiDi é compreender qual é o processo, identificar qual é a demanda final, verificar quais são as possibilidades de automação desse processo, criar uma inteligência para entender os dados que são gerados a partir desse processo, criar a informação, entender qual é o conhecimento específico de cada profissional envolvido no processo e, por fim, inserir tudo dentro de um sistema de algoritmos, que são baseados em inteligência artificial, ou então em processos e cálculos que são feitos por esses profissionais. “Muito do setor elétrico ainda hoje, é feito, naturalmente, por engenheiros, ou operadores, diversas vezes, manualmente ou por meio de arquivos com textos básicos ou planilhas, basicamente, ou sistemas desenvolvidos indoor, que não necessariamente tenham suporte tecnológico adequado”, destaca.

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Fonte: www.osetoreletrico.com.br