05 nov Dicas para melhor eficiência em projetos de iluminação
Especialista indica o que os consumidores geralmente não percebem ou não consideram na hora de escolher as peças e como isso impacta em desempenho
Iluminação é algo fundamental em qualquer obra, independentemente do porte. Tanto que, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), o faturamento do setor chegou a R$ 3,7 bilhões em 2017. Esta é, também, um dos setores mais procurados pelos visitantes da FEICON BATIMAT, feira que é o maior termômetro para o mercado e para a indústria de construção civil da América Latina, com nova edição marcada para março de 2020.
Enquanto o evento está sendo preparado, a organização convidou um especialista para esclarecer o que os consumidores deveriam considerar para maior eficiência nos projetos de iluminação, mas que, geralmente, deixam passar despercebido. Fabio Akira, gerente de produtos da Elgin, separou com exclusividade 3 dicas que deveriam fazer parte do check-list na hora de escolher ou comprar materiais.
Confira:
1 – Fluxo luminoso: normalmente os consumidores só se atentam à potência do produto, porém o que realmente importa é o fluxo luminoso, ou seja, a quantidade de luz emitida pela lâmpada/luminária. Essa média é expressa em lumens (lm) e aparece em todas as embalagens de produtos de iluminação. Quanto maior o fluxo luminoso, mais a lâmpada iluminará.
2 – Temperatura de cor: para cada projeto é muito importante atentar-se à temperatura da cor que o produto emite, pois, cada ambiente exige um tipo. No mercado, as temperaturas mais comuns são: 2200K, 2700K, 3000K, 4000K, 5000K, 6500K. Por exemplo, para um quarto ou sala de jantar, o recomendado é utilizar uma temperatura de cor mais morna, mais aconchegante, como 2700K. Para um escritório, 4000K, e para uma sala de cirurgia, 6500K.
Além disso, é mito dizer que a lâmpada de cor mais amarelada ilumina menos do que a de cor mais branca. O que define se uma lâmpada ilumina mais ou menos é o seu fluxo luminoso e não a temperatura de cor.
3 – Eficiência energética: fazendo um paralelo, seria o mesmo que o consumo de um carro, que é medido em km/L, ou seja, quanto maior este número, mais km o carro roda com 1 litro de combustível. Para iluminação é a mesma coisa, a medida de eficiência energética é feita em lm/W (lumens/Watt), ou seja, quanto maior este número, mais o produto ilumina com um determinado consumo de energia.
Exemplo: uma lâmpada de 9W com fluxo luminoso de 810 lumens, tem uma eficiência de 90lm/W. Uma outra lâmpada de 10w com o mesmo fluxo luminoso, tem uma eficiência de 81lm/W. Ou seja, num primeiro momento, o consumidor pode pensar que uma lâmpada de maior potência ilumina mais, porém, se não se atentar na eficiência, estará, na verdade, gastando mais energia.
A Elgin é uma das expositoras da Feicon Batimat 2020. Outras grandes empresas do setor, como Gaya, Ideal Iluminação, JNG, Kian e Startec também já confirmaram presença. “Esta área é de extrema importância para a feira. Em 2019, 51% dos nossos visitantes demonstraram interesse no setor de iluminação, sendo que, destes, 61% eram responsáveis por decisões finais ou possuíam influência em recomendação”, explica Gustavo Binardi, diretor do portfólio de construção da Reed Exhibitions.
Dados
Ainda segundo a Abilux, o segmento de iluminação conta com mais de 600 indústrias, a maioria, 58%, concentrada na Grande São Paulo e 25% espalhadas por Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, além de 17% no interior de São Paulo. Juntas, geram mais de 37 mil empregos. As subdivisões que impulsionaram os resultados do ano passado foram luminárias, 61%; lâmpadas, com 28%; e reatores, 11%.
SERVIÇO
Feicon Batimat
31 de março a 03 de abril de 2020
São Paulo Expo
1,5 Rod. Dos Imigrantes
Vila Água Funda – São Paulo
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Fonte: www.osetoreletrico.com.br